PUBLICIDADE
Um fator importante para o desenvolvimento da química como ciência foi a racionalização dos conhecimentos empíricos obtidos, procurando criar as teorias racionais e simplificar, de forma coerente, as informações obtidas.
A história da química está inteiramente ligada ao desenvolvimento do homem, aos alquimistas para ser mais preciso, já que realizavam experimentos em laboratórios improvisados. Através de análises de transformação da matéria, por exemplo, obtiveram as teorias correspondentes.
Sendo assim, as teorias passaram a existir a partir da curiosidade humana em explicar certos fatos da natureza. Perguntas como: Por que os gases se comportam de uma determinada maneira quando é exercida certa pressão sobre eles? Respostas ou explicações para tal pergunta recebem o nome de Teorias, e somente tentativas de respostas entende-se como hipóteses. Mas como surgiram as Teorias?
O progresso científico se deve às teorias já propostas por físicos e químicos famosos. Temos várias teorias para explicar o modelo atômico: Teoria atômica de Dalton, de Thomson, de Rutherford até chegarmos ao átomo de Niels Bohr que é usado até hoje porque superou todas as outras teorias propostas, e ainda não surgiu nenhuma outra que explique melhor o átomo.
Para uma teoria fazer sucesso, como essa de Bohr, é preciso que tenha habilidade em sugerir novas propriedades e comportamento dos átomos, ou seja, é preciso que supere todas as outras já mencionadas. Através de novos experimentos a teoria é testada e pode se tornar confiável, mas se não, é abandoada e parte-se para uma nova, mais coerente.
Contudo, a teoria é uma descrição da realidade e não a realidade propriamente dita. Por mais preciso que seja um modelo teórico, ele é apenas um modelo idealizado por seres humanos onde as observações e os experimentos podem não retratar fielmente a realidade.
Por Líria Alves
Graduada em Química