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É claro que este assunto está na forma figurada, se o inferno existe ou não é um assunto para ser discutido pelos religiosos, e quem já foi espero que não volte para contar como é este lugar tão temido pela humanidade. No entanto, podemos fazer uma análise do inferno nos baseando no conceito dos processos endotérmicos e exotérmicos. Mas primeiramente uma definição dos diferentes tipos de reação frente ao calor:
Processo Endotérmico: é aquele que ocorre com absorção de calor.
Processo Exotérmico: é aquele que ocorre com liberação de calor.
Agora uma pergunta: a que taxa as almas se movem para fora e para dentro do inferno? A resposta iremos ignorar, assumindo a seguinte posição: uma vez que uma alma entra no abismo ela nunca sai, apesar de algumas religiões defenderem o contrário. Portanto, existem várias previsões para as almas que entram para o inferno, sendo que, cada crença defende sua posição.
Por exemplo, algumas religiões assumem ser a única regra de fé, sendo assim, se você não seguir os princípios que ela prega, você vai para as trevas e não para a luz. Supondo então que quase todos fossem arder no “mármore do inferno”, como ficaria este lugar? Se não há almas saindo e com as taxas de mortalidade crescendo em rítmo acelerado, o que se pode esperar é um aumento assustador das almas condenadas, ou seja, uma superpopulação do inferno.
De acordo com a Lei de Boyle e seu princípio fundamental: Sob temperatura constante, o produto da pressão e do volume de uma massa gasosa é constante, sendo assim, para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante.
Seguindo este raciocínio, temos então duas opções: Imagine só se a taxa de almas que são enviadas diariamente para o Lúcifer for maior que a taxa de expansão do inferno, vai ocorrer então uma explosão, devido ao aumento de temperatura e pressão. Agora se o inferno sofre uma expansão maior do que a entrada de almas, ocorrerá exatamente o inverso, a pressão e a temperatura serão tão mínimos que o inferno irá se congelar.
Voltando a pergunta inicial: O inferno é endotérmico ou exotérmico? Levando em consideração tudo que já foi proposto sobre o inferno, é mais fácil acreditar que é exotérmico e que a temperatura e a pressão aumentam cada vez mais: é um verdadeiro fogo que queima sem cessar!
Por Líria Alves
Graduada em Química