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Há muito tempo sabe-se que quando a luz solar atravessa um prisma, semelhante ao da figura acima, ocorre a dispersão dos componentes da luz. Esse conjunto de cores que vai do vermelho ao violeta é conhecido como espectro contínuo, pois a passagem de uma cor para a outra é praticamente imperceptível.
Essas cores compõem o que chamamos de luz visível ou radiação visível, que são compostas por ondas eletromagnéticas. Ou seja, ondas formadas por oscilações no campo elétrico e no campo magnético que ocorrem simultaneamente, sendo perpendiculares entre si.
Essas ondas apresentam frequências (f) – número de vibrações dessa onda por segundo – e comprimento de onda – a distância da crista de uma onda até a outra, representado pela letra grega lambda (λ). Assim, a diferença entre uma cor e outra é a frequência e o comprimento de onda de cada onda eletromagnética que constitui as cores.
Entretanto, esse fenômeno da observação do espectro não é somente obtido com a luz solar. Podemos também fazer com que outras luzes atravessem um prisma. Assim, obteremos outros espectros. Porém, esses espectros serão descontínuos, com espaçamento entre as cores, que denominamos no espectro como raias ou bandas.
Digamos que, por exemplo, façamos a luz emitida por um tubo de descarga de gás, preenchido com o gás hidrogênio, passar por um prisma. O espectro obtido seria semelhante ao mostrado abaixo.
Se fosse o gás de outro elemento, o espectro também seria descontínuo, porém, teria um aspecto diferente. Dessa forma, cada espectro serve como uma “digital” para a identificação dos elementos químicos; pois cada um tem um espectro diferente; nunca se repete.
Hoje em dia é possível obter e visualizar os espectros dos elementos por meio de um aparelho denominado espectroscópio.
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química