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Durante o século XIX, inúmeras teorias tentaram explicar o fato de soluções produzirem corrente elétricas e outras não, mas a única aceita foi a de Arrhenius.
A teoria diz que uma substância dissolvida em água se divide em partículas cada vez menores, mas, em alguns casos a divisão nas moléculas se interrompe e então a solução não consegue conduzir corrente elétrica.
Em contra partida, a divisão pode ir além das moléculas dividindo-se em micro partículas denominadas íons conduzindo corrente elétrica.
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Naquela época ainda não se conhecia prótons, elétrons e nêutrons e não distinguia substância molecular de substância iônica. Para Arrhenius, o açúcar se dissolve e suas moléculas apenas se separam uma das outras e como são neutras, não produz corrente elétrica. Dessa forma, não há dissociação eletrolítica ou dissociação iônica do açúcar.
Em contra partida, o sal se dissolve na água e suas moléculas se dividem dando íons que vão se dispersando na substância e como estes possuem carga elétrica, a solução conduz a corrente.