Quando falamos do sistema imunológico e de como ele inicia seu trabalho, é impossível não citarmos os antígenos. Entretanto, o que são antígenos? Como eles são capazes de provocar essas reações em nosso corpo? A seguir, vamos explicar o que são essas substâncias.
→ Como podemos definir um antígeno?
Os antígenos podem ser definidos como moléculas que podem ligar-se aos anticorpos. Muitos autores preferem defini-lo como qualquer substância capaz de promover uma resposta por parte do sistema imunológico, entretanto, existem substâncias antigênicas que reagem com o anticorpo, mas não são capazes de estimular sua produção.
Assim sendo, podemos classificar os antígenos em dois grupos:
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Imunógenos: Os imunógenos são aqueles antígenos que podem desencadear uma resposta do sistema imune. Nesse ponto, é importante destacar que todo imunógeno é um antígeno, porém nem todo antígeno é um imunógeno.
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Haptenos: São moléculas que reagem com anticorpos, contudo, não são capazes, sozinhas, de desencadear uma resposta imunológica. Para provocar essas reações, os haptenos devem estar acoplados a moléculas carreadoras.
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→ Alguns exemplos de antígenos
Os antígenos são geralmente moléculas desconhecidas no organismo. Moléculas que se destacam de células estranhas, tais como bactérias, fungos, protozoários ou mesmo de vírus podem ser consideradas antígenos. As toxinas liberadas pelas bactérias também são exemplos de substâncias que podem ligar-se a anticorpos.
→ O que são vacinas?
As vacinas são imunobiológicos que estimulam nosso sistema imunológico a produzir anticorpos. Elas são produzidas a partir de antígenos inativos ou atenuados, que estimulam a produção de anticorpos e células de memória, o que faze com que o corpo seja capaz de identificar rapidamente quando aquele antígeno entrar novamente em nosso organismo. Vale salientar que os antígenos das vacinas estão inativos ou atenuados, portanto, são incapazes de causar danos graves à saúde.
Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos