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Ciência sem Fronteiras terá mais 100 mil bolsas a partir de 2015



Em 26/06/2014 11h55
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Em cerimônia realizada ontem, 25 de junho, no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que a partir de 2015 e até 2018 o programa Ciência sem Fronteiras irá conceder mais 100 mil bolsas de estudo em universidades no exterior. Lançado em 2011, o programa ofereceu até o momento 83.184 bolsas. A meta é 101 mil bolsas até o final do ano, número que deve ser alcançado com a nova oferta de setembro.

A nova etapa do Ciência sem Fronteiras irá priorizar a alocação dos bolsistas premiados nas olimpíadas de matemática, física e química das escolas públicas e a concessão de bolsa de pós-graduação para os ex-bolsistas de graduação que obtiverem o aceite de instituição de excelência para pesquisa nas áreas do programa. Também estão previstos alguns programas específicos para ex-bolsistas do Ciência sem Fronteiras. 

Segunda a presidenta, o Ciência sem Fronteiras terá “cada vez uma interface com todos os demais programas de formação educacional e produção científica e tecnológica do Brasil. Foi feito para garantir ao Brasil condições de gerar, aqui, inovação". 

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Balanço

O Ministro da Educação, Henrique Paim, também esteve presente na cerimônia e apresentou um balanço do Ciência sem Fronteiras. Até o momento, 52% das bolsas oferecidos são para cursos de Engenharia. As áreas que englobam a Biologia, Ciências Biomédicas e Saúde agregam 18% das concessões; Ciências Exatas e da Terra somam 8%; Computação e Tecnologias da Informação, 6%; Produção Agrícola Sustentável, 4%; Fármacos e Biotecnologia, 2% cada; e Biodiversidades, Bioprospecção e Energias Renováveis participam com 1% das bolsas do programa.

Os países que mais recebem os bolsistas brasileiros são Estados Unidos (32%), Reino Unido (11%), Canadá (8%), França (8%) e Alemanha (7%). O programa também tem convênio com instituições de ensino superior de outros 25 países da Europa, Ásia e Oceania.

Adriano Lesme

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