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O Quênia é um país africano situado na parte oriental do continente que possui a economia mais desenvolvida. Por motivos políticos, o país vive momentos de grande revolta. Desde sua independência, o Quênia é movido por corrupção, autoritarismo e desigualdade étnica. Em 2002, Mwai Kibaki da coligação NARC foi eleito presidente do país com o compromisso de modificar a constituição, valorizar todas as etnias colocando um representante de cada no poder, erradicar a corrupção e melhorar a qualidade de vida dos habitantes bem como o desenvolvimento do país que dependia das suas exportações de baixo valor e ainda era afetada pela forte corrupção. Nesse período a população apoiou o então presidente para que visse tais transformações, mas a violência étnica e as irregularidades não foram sanadas como havia prometido Kibaki, deixando a população contrariada.
Em 2007, data que marcava o final do mandato de Kibaki houve nova eleição para determinar um novo representante do país. No dia 27 de dezembro foi anunciado um resultado desfavorável ao que esperava a população que irritada iniciou um conflito violento. Tais eleições foram marcadas pela corrupção e pela irregularidade proposta por representantes de Kibaki que violaram o resultado. Em Nairóbi, capital do Quênia, já se podia perceber revoltosos munidos de armas de fogo, facas, pedaços de madeira e outros materiais se apoderando de lojas, casas, mercadorias e ainda retirando a vida de vários inocentes.
As causas para tanta revolta foram as fraudes propostas por Kibaki que claramente modificou o resultado das eleições demonstrando seu autoritarismo e desrespeito para com a população. Em alguns distritos eleitorais os resultados foram modificados fortemente para fraudar o resultado. Em determinadas regiões, o número de votos favoráveis a Kibaki ultrapassou a quantidade de pessoas que ali votaram.
Para que tal conflito termine é necessária a intervenção de potências mundiais.