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Muitas são as vezes que confundimos o emprego de determinadas palavras, principalmente quando o assunto faz referência à análise sintática. Para ilustrar tal ocorrência, entra em cena o “que”. Nesse sentido, ocupemo-nos agora em sanar esses possíveis equívocos, a título de nos mantermos bem informados acerca dos aspectos que nutrem a língua como um todo. Para tanto, vejamos alguns exemplos:
Era necessário que você viesse logo.
Temos duas orações: a primeira, também chamada de principal, e a segunda, representada por uma oração subordinada substantiva subjetiva. Mas como chegamos a esta conclusão?
Simples, pois ao fazermos a pergunta ao verbo: o que era necessário? Logo descobrimos que “que você viesse logo” representa o sujeito da oração em evidência.
Dessa forma, esse “que” se classifica como uma conjunção integrante pelo fato de introduzir uma oração subordinada substantiva.
Vejamos, pois, este outro exemplo:
Os alunos, que obtiveram boas notas, estão de férias.
Notamos que a palavra “que”, desta vez, cumpre um importante papel: o de substituir o substantivo “alunos”. Por tal razão é que ele se classifica como um pronome relativo, haja vista que introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva.
E aí vai uma dica importantíssima: para saber se ele realmente é um pronome relativo, basta substituí-lo por “o qual, os quais, a qual, as quais”. Logo, o porquê de tal classificação.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras