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Segundo os postulados gramaticais, o gênero serve para classificar as palavras em masculinas ou femininas. Partindo desse pressuposto, vale mencionar que dentre os tantos questionamentos que insistem em perdurar quando o assunto é exatamente a língua que falamos, alguns dizem respeito a essa classificação.
Motivo esse que norteia o ponto central do estudo abordado nesse artigo – retratado por algumas elucidações acerca de como devemos nos referir a determinadas palavras, tendo em vista a particularidade em questão (se masculinas ou femininas). Analisemos, pois, alguns casos:
O cal ou a cal?
Partindo do princípio de que “cal” é uma palavra feminina, devemos dizer a cal.
O chinelo ou a chinela?
Podemos dizer que ambas as formas são corretas. Todavia, a mais usual é o chinelo.
O alface ou a alface?
O correto é a alface, uma vez que tal vocábulo representa uma palavra feminina.
O diabete ou a diabete?
Tendo em vista que diabete ou diabetes é um substantivo comum de dois gêneros, tanto faz. Podemos dizer o diabete, a diabete, a diabetes, o diabetes.
O êxtase ou a êxtase?
O correto é o êxtase, pois essa palavra é masculina.
O musse ou a musse?
De acordo com a classificação atribuída pelos dicionários “Aurélio” e “Houaiss”, musse se concebe como uma palavra feminina. Portanto, a musse.
O omelete ou a omelete?
Há divergências entre alguns dicionários, visto que o Aurélio registra “a omelete”, enquanto que o Houaiss e o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) consideram omelete como um substantivo comum de dois gêneros. Sendo assim, podemos usar as duas formas.
O guaraná ou a guaraná?
Guaraná é um substantivo masculino. Logo, o correto é dizermos o guaraná.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola