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Em meio aos estudos que fazemos acerca dos fatos que norteiam a língua, deparamo-nos com algumas semelhanças que os tornam alvo de distintos questionamentos e até mesmo de possíveis desvios em se tratando dos padrões formais. Assim, diante dessa realidade linguística, algumas habilidades urgem ser rapidamente aprimoradas: uma delas diz respeito ao aperfeiçoamento da competência linguística como um todo e a outra faz referência à análise contextual de forma específica.
Tal afirmativa se torna plausível e de certa forma incontestável ao passo que consideramos que a partir de um dado contexto um mesmo vocábulo pode assumir funções distintas – fato esse que somente será desvencilhado a partir do momento em que as habilidades já expostas estiverem de todo efetivadas.
Desse modo, como aqui se torna impossível de elencar todas essas situações em que a ocorrência se faz evidente, elegemos uma delas: as diferenças que demarcam o artigo e o pronome pessoal, constatadas, obviamente, a partir de exemplos:
Ela leu o livro.
Temos, nessa situação, que o “o” se classifica como artigo, pois além de acompanhar o substantivo, ele indica se tratar de um ser específico na espécie.
Vejamos outro exemplo:
Ela leu o livro e entregou-o ao colega mais próximo.
Em se tratando da segunda oração, temos que agora a situação não é mais a mesma da oração primeira, visto que o termo em questão se classifica como pronome pessoal do caso oblíquo, atuando, segundo as funções sintáticas que desempenha, como objeto direto.
Eis aqui evidenciadas as diferenças!!!
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras