PUBLICIDADE
As regiões mediterrâneas apresentam uma composição climática em que a estação do verão é seca e o inverno, chuvoso.
As características climáticas citadas favorecem a formação de uma vegetação composta por pequenas árvores distanciadas umas das outras. Os troncos são largos e com poucas folhas para uma melhor adaptação à condição um tanto quanto árida. Apesar das afirmações acima, quase não existem áreas originais desse tipo de composição vegetativa.
A vegetação mediterrânea é possível de ser encontrada em pontos isolados da Califórnia (Estados Unidos), Chile, África do Sul e também da Austrália, no entanto, a maior concentração está localizada no sul da Europa. As florestas originais foram substituídas por plantações de oliveira e videiras.
Essa vegetação é composta basicamente por três tamanhos, sendo um arbóreo, um arbustivo e um herbáceo. Na composição faunística é possível encontrar veados, coelhos, aves e insetos.
A vegetação Mediterrânea, no caso específico do sul da Europa, é constituída por xerófilas, plantas resistentes a longos períodos de estiagem como os maquis e os garrigues.
Essa distinção era mais evidente quando ambas se encontravam em sua forma original e ocupavam quase todo o continente europeu. O que ocasionou o desaparecimento de grande parte dessas vegetações foi a ocupação do espaço geográfico para atividade agropecuária, ocupação urbana e industrial, de forma que a vegetação original foi restringida profundamente.
Por Eduardo de Freitas
Graduação em Geografia