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Uma constelação consiste em um conjunto de estrelas e outros objetos celestes em uma determinada região do céu. O desenvolvimento de aparelhos de observação astronômico proporcionou maior precisão na identificação das constelações e, conforme a União Astronômica Internacional (UAI), existem 88 delas registradas.
Esses conjuntos de estrelas são classificados em quatro grupos, sendo que a localização é o principal critério dessa divisão: Boreais (Hemisfério Celeste Norte), Austrais (Hemisfério Celeste Sul), Zodiacais (próximas dos limites entre os Hemisférios Celestes Norte e Sul) e Equatoriais (“cortadas” pelo Equador Celeste).
Principal constelação do Hemisfério Sul, o Cruzeiro do Sul, também chamada de Crux, sempre foi observada por povos desse hemisfério, visto que ela é um excelente relógio – as linhas formadas por suas estrelas Rubídea e Magalhães (seu braço mais extenso) giram em torno do polo em aproximadamente 24 horas.
No Hemisfério Norte, a principal constelação é a Ursa Maior, que está localizada próxima ao polo norte celeste. Essa é a terceira maior constelação e suas estrelas têm um brilho intenso, podendo ser facilmente identificadas.
O estudo das constelações é realizado desde tempos remotos, sendo de grande importância para a formulação de teorias astronômicas e para o desenvolvimento da agricultura. Atualmente, essa abordagem auxilia na identificação de direções no universo e caracterização do céu.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia