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Megacidades são cidades com populações superiores a 10 milhões de habitantes. De acordo com estimativas, até 2015 pelo menos quatro dos cinco maiores centros urbanos do mundo pertencerão a países pobres.
Isso fica evidente quando observamos importantes metrópoles pertencentes a países desenvolvidos que foram superadas populacionalmente por grandes centros urbanos localizados em países pobres como Lagos, na Nigéria, e Dacca, em Bangladesh. Apesar disso, as nações ricas prosseguirão com elevado desenvolvimento econômico, industrial e tecnológico, as cidades dessas nações abrangem relevantes centros financeiros, instituições internacionais, centros de pesquisas, sedes de empresas transnacionais e são palco das principais decisões globais.
O processo de urbanização acelerada promoveu recentemente uma ascensão da população urbana em relação à rural, ou seja, pela primeira vez na história o número de pessoas que vivem em cidades superou o de indivíduos de zonas rurais, isso em países pobres.
A urbanização implantada de maneira desestruturada provoca não somente uma concentração de pessoas, mas também uma aglomeração de pobreza, miséria e demais problemas sociais.
A causa principal do problema é a dificuldade em acompanhar o crescimento populacional urbano com a implantação das infraestruturas (saneamento básico, saúde, transporte, água, habitação etc.), desse modo, as megacidades não conseguem atender à demanda do elevado número de pessoas, fugindo do controle das autoridades.
Um dos aspectos comuns entre as megacidades é o crescente alargamento das disparidades de renda entre os indivíduos.
Segundo pesquisadores ligados à urbanização, uma das propostas para prevenir e amenizar tais inconvenientes é o planejamento, a partir de um plano diretor que conte com a participação de vários seguimentos da sociedade.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia