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Os Aborígenes australianos formam uma população, assim como os grupos indígenas, que foi vítima de massacres pelos colonizadores e discriminados por parte da população dita civilizada.
Os colonizadores ingleses foram os primeiros responsáveis pelos massacres das comunidades Aborígenes. Soldados ingleses aproximavam das aldeias e ofereciam agrados para a população local. Entretanto, outros soldados envenenavam com arsênio a água e os alimentos dessa população. Vários Aborígenes morreram em consequência do envenenamento causado por esse elemento químico.
Outro ato de extrema crueldade praticado pelos soldados ingleses foi a destruição de locais considerados sagrados pelos Aborígenes. Além disso, instigavam confrontos entre diferentes aldeias, provocando mortes entre os mesmos.
Depois de proclamada a independência australiana, os Aborígenes passaram a sofrer com a discriminação da população de seu próprio país. Dentre as diversas matanças ocorridas nessa comunidade, se destaca a “The Stolen Generations”, uma espécie de “limpeza étnica” comandada pelo governo australiano. Homens a mando do governo invadiram as tribos e raptaram crianças, inclusive bebês. Algumas crianças eram destinadas a orfanatos outras nunca se soube o destino.
Aborígenes Australianos
Atualmente os Aborígenes correspondem a 1% da população australiana. Alguns vivem em aldeias no deserto, outros moram em bairros periféricos das grandes cidades. Em razão da grande discriminação, muitos não conseguem emprego formal e recebem auxílio do governo. Alguns conseguem contribuições da população, tocando nas ruas da cidade o didgeridoo, um instrumento de madeira que produz um som forte parecido com o apito de um navio.
O governo da Austrália está desenvolvendo uma série de políticas compensatórias, com o intuito de integrar os Aborígenes à sociedade, diante disso, foi criada uma lei antidiscriminação, além de políticas para manter as tribos restantes, de forma que sejam preservadas as tradições desse povo que ao longo da sua história tem sido alvo de violência e discriminação.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola