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A Ásia é o maior continente do planeta e em decorrência de sua enorme extensão territorial foi regionalizado em cinco subcontinentes: Ásia Setentrional, Ásia Central, Oriente Médio, Ásia Meridional e Extremo Oriente.
O Sudeste Asiático ocupa uma área de 41 00000 km2, o qual abriga os seguintes países: Brunei, Mianmar, Camboja, Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã. A soma das populações de todas as nações citadas acima resulta em 400 milhões de pessoas. Contudo, os países que detêm as maiores populações do subcontinente são: Indonésia, Vietnã, Filipinas, Tailândia e Mayanmar, os quais respondem por cerca de 360 milhões de habitantes do Sudeste Asiático.
No Sudeste Asiático há uma particularidade quanto à distribuição da população ao longo do território do subcontinente, uma vez que aproximadamente 70% dos habitantes vivem no campo, o que deixa claro que os países pertencentes a esta região têm suas economias ligadas à produção primária.
Atualmente, vem ocorrendo uma intensificação no processo de urbanização dos países do Sudeste Asiático, porém de forma desorganizada e sem nenhum tipo de planejamento prévio, o que desencadeia uma série de problemas sociais. Entre as cidades que mais apresentam esse tipo de problema, podemos citar Jacarta (Indonésia), Bangkok (Tailândia), Ho Chi Minh e Hanói e Cingapura.
Quando ocorre crescimento nas taxas de urbanização de forma acelerada, há desprovimento de serviços básicos (pavimentação asfáltica, iluminação, água tratada, esgoto e saúde). Em outras palavras, as cidades não conseguem receber dignamente o elevado número de habitantes, pois a infraestrutura urbana fica sobrecarregada. Nos centros urbanos com tais características, os indicadores sociais são os piores, na Tailândia, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil é de 34%, mas existem países, como o Camboja, que esse percentual aumenta para 72,5%. Esse aspecto não faz parte da realidade de Cingapura, principal centro econômico da região, que abriga uma população de 3 milhões de habitantes. Em decorrência do elevado poder econômico, esse país apresenta uma renda per capita acima dos 19 mil dólares, apesar deste número não refletir bem a realidade regional.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia