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Cerca de 70% da população do Sudeste Asiático vive na zona rural, mostrando uma forte ligação com as atividades primárias. Desse modo, as bases da economia dos países desta região são a agropecuária e o extrativismo, o que resulta na inserção da metade da população economicamente ativa no setor primário.
Dentre as atividades agrícolas desenvolvidas no Sudeste Asiático, o cultivo de arroz é um dos destaques, o qual é realizado na maioria dos casos às margens de rios, mais especificamente, nos deltas dos rios Irrawaddy, Myanmar, Chão Phraya, Tailândia, Mekong e Vietnã.
Outra cultura de grande relevância para a economia do Sudeste Asiático é a seringueira, especialmente na Malásia, tendo em vista que esse é o maior produtor de látex de origem vegetal do mundo. O subcontinente é também um grande produtor de chá, cana-de-açúcar e pimenta-do-reino, incluindo ainda a produção de estanho (Malásia) e madeira e petróleo (Indonésia). A Indonésia, aliás, é um dos membros da Opep (Organização dos países exportadores de petróleo), que reúne os maiores produtores de petróleo do mundo.
No setor industrial, em geral, a produção é restrita, em razão da atividade primária ser a mais difundida e dos países ainda não terem ingressado em um processo de industrialização efetiva. Apesar disso, alguns países se destacam nesse segmento produtivo, como: Cingapura, Tailândia, Brunei e Malásia. Isso é resultado de vultosos investimentos oriundos de capitais externos, especialmente japoneses.
Nenhum país que integra o Sudeste Asiático possui um destaque maior que Cingapura, que detém um relativo reconhecimento no cenário global, uma vez que está entre as economias emergentes ou em desenvolvimento da Ásia, comumente denominadas de Tigres Asiáticos.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia