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Para a transmissão de energia elétrica são necessárias altas voltagens, no entanto, essas voltagens não podem ser fornecidas diretamente por um gerador, seja ele de corrente alternada ou corrente contínua. Os maiores geradores das usinas fornecem voltagens em torno de 10000 V, sendo assim, para se realizar as transmissões de energia é necessário elevar significativamente os valores das voltagens fornecidas pelos geradores.
Se o gerador fosse de corrente contínua, não teria condições de resolver esse problema, pois um elevador de tensão, ou seja, um transformador, não funciona com corrente contínua. Mas com corrente alternada fica fácil resolver esse problema. É necessário ter em mente que antes que a voltagem chegue até os centros consumidores ela precisa ser reduzida para então ser distribuída, pois não é vantajoso para o consumidor receber altas tensões. Dessa forma, utilizam-se dispositivos denominados de transformadores.
Os transformadores são dispositivos de corrente alternada e operam baseados nos princípios eletromagnéticos da Lei de Faraday e da Lei de Lenz. Utilizados em diversas instalações elétricas, como também nas residências com o intuito de aumentar ou diminuir a voltagem que é fornecida pelas companhias fornecedoras de eletricidade, esses dispositivos são construídos por uma peça de ferro denominada de núcleo do transformador, no qual são enroladas duas bobinas: a primária, que é receptora da tensão que se deseja modificar; e a secundária, que tem como função transferir a tensão modificada.
De forma a reduzir as perdas por efeitos joule, o núcleo do transformador é laminado, pois dessa forma ele diminui a indução de correntes parasitas ou de correntes de Foucault no próprio núcleo, e consequentemente as perdas de energia para o meio ambiente, ou seja, transformação de energia elétrica em energia térmica.
Por Marco Aurélio da Silva