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Imagine que você está sentado em um ponto de ônibus e logo percebe que o transporte se aproxima. Como o motorista está dentro do ônibus, ele e todos os passageiros se aproximam de você. Logo, percebemos então que o conjunto: ônibus, passageiros e motorista, se movimenta.
As pessoas que estão dentro do ônibus não percebem o motorista nem se afastar e nem se aproximar, para eles (passageiros) o motorista está quieto, ou seja, está em repouso.
Vemos então que para um mesmo evento simultâneo as condições de movimento e repouso são relativas e dependem de quem as observa.
Faça o seguinte: deite sobre sua cama e fique quietinho. Agora faça a seguinte pergunta a si mesmo: Estou em movimento ou em repouso? Se você responder a pergunta com relação à cama na qual está deitado, com certeza você estará em repouso. Agora, imagine que há um observador no Sol e de lá ele vê você deitadinho em sua cama; como a Terra gira em torno do Sol e você está sobre a Terra, logo ele perceberá você em movimento.
Vemos então que para um determinado corpo estar em movimento, a sua posição deve ser mudada no decurso do tempo com relação a um observador; e para um determinado corpo estar em repouso, a sua posição não deve mudar no decurso do tempo com relação a um observador.
Quando escolhemos um observador para a determinação e identificação do estado de repouso ou movimento de um corpo, estamos estabelecendo o referencial ou o sistema de referências em que um evento será analisado.
Conclui-se que movimento e repouso são relativos, ou seja, dependem do sistema de referência adotado.
Motorista de ônibus, o referencial determina seu estado de movimento ou repouso.
Por Frederico Borges de Almeida
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola