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As radiações ionizantes possuem o poder de ionizar, ou seja, de remover elétrons da eletrosfera, tornando-os moléculas quimicamente ativas. Caso uma molécula de DNA seja irradiada pela radiação gama (radiação gama ioniza), há a possibilidade da desestruturação dessa molécula, tornando a célula que a possui alterada geneticamente; por consequência, as futuras células que serão geradas a partir dessa também serão mutantes.
Células que foram alteradas geneticamente podem provocar efeitos biológicos somáticos (câncer, anemia...) e hereditários (síndrome de down, albinismo).
A exposição de pessoas às faixas de radiação ionizante (ultravioleta – raios x – raios gama – partículas alfa – partículas beta e nêutrons) deve ocorrer mediante justificativas plausíveis, as partes (das pessoas) que não precisam receber irradiação devem ser protegidas.
Os meios de proteção são determinados através de três pilares: distância, tempo de exposição e blindagem.
• À medida que o indivíduo se afasta de fontes emissoras de radiação, a intensidade da energia transportada pela mesma decai com o quadrado da distância.
• A dose de radiação recebida é diretamente proporcional ao tempo de exposição à fonte emissora.
• A imposição de barreiras entre indivíduo e fonte emissora de radiação faz com que o feixe emitido chegue atenuado (menos intenso) até ele.
Alguns aparatos de proteção radiológica serão mostrados nas figuras a seguir:
Barreira de proteção imposta entre fonte e indivíduo
A distância entre indivíduo e fonte reduz a intensidade do feixe que chega até ele
Quanto maior o tempo de exposição à fonte de radiação, maior a dose
O uso das radiações ionizantes tem várias finalidades. Os efeitos causados por ela podem ser controlados e evitados por meio da proteção radiológica.
Por Frederico Borges de Almeida
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola