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Quando dois pequenos objetos, como duas pequenas pedras, por exemplo, batem sobre a superfície de um líquido como um rio, ondas circulares propagam-se sobre essa superfície. Supondo que essas ondas formadas possuam mesma frequência, mesmo comprimento de onda e que as fontes possuam diferença de fase constante, em um dado instante, há a interceptação dos pulsos das ondas, ocorrendo, dessa forma, a interferência, que é o fenômeno que representa a superposição de duas ou mais ondas em um mesmo ponto. Isso acontece de acordo com o princípio da superposição de ondas e pode ser classificado em interferência construtiva e interferência destrutiva.
• Interferência destrutiva – ocorre quando as ondas não têm a mesma fase e possui caráter de aniquilação.
• Interferência construtiva – ocorre quando as ondas apresentam a mesma fase e possui caráter de reforço, ou seja, há a formação de uma onda maior do que aquelas que lhe deram origem.
A interferência é um fenômeno típico dos movimentos ondulatórios, ou seja, pode-se obter a interferência com duas ou mais fontes luminosas ou fontes sonoras, como o alto-falante.
No ramo das telecomunicações, o estudo da interferência é muito importante, pois esse fenômeno é um dos fatores responsáveis pela limitação no tráfego das informações, produzindo ruídos e outros tipos de interferências que podem ser reduzidos com certos tipos de modulação.
A interferência também ocorre nas bolhas de sabão: o feixe luminoso, ao incidir na bolha, sofre esse fenômeno tanto na superfície superior quanto na inferior. Em virtude disso, surgem regiões escuras que são as zonas de interferência destrutiva e as regiões claras que correspondem às zonas de interferência construtiva.
Por Marco Aurélio da Silva