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A Óptica tem como principal objetivo estudar a natureza da luz e os fenômenos que estão relacionados a ela. Na parte introdutória do estudo da Óptica, conceitua-se como fonte de luz todo corpo que pode ser visto. Assim, fontes de luz são os corpos ou os objetos que podem receber luz. Elas podem ser classificadas em primárias (quando emitem luz própria) e secundárias (quando refletem a luz que provém de outros corpos).
Outro assunto de bastante relevância no estudo da Óptica são os sistemas ópticos. Em Física, define-se um sistema óptico como sendo qualquer superfície (ou um conjunto delas) que interage diretamente com a luz. Exemplos de sistemas ópticos encontrados na vida cotidiana: olho humano, uma lente, um espelho etc.
No estudo de sistemas ópticos é necessário saber diferenciar objeto de imagem. Por exemplo, se você tirar uma fotografia de um carro em um filme, você verá que no filme ficou registrada apenas a imagem do carro, porém quando projetamos essa imagem em um anteparo (em uma tela), a fotografia do carro passa a ser considerada como objeto, já que a imagem é vista em uma tela.
Sendo assim, ponto objeto é um ponto determinado pelo cruzamento dos raios que incidem no sistema óptico considerado. Já o ponto imagem é definido como sendo a interseção dos raios de luz emergentes do sistema óptico.
Veja a figura abaixo: nela há uma representação de um sistema óptico (S) representado pela barra marrom, que pode ser uma lente, um espelho, uma lanterna etc.
Tanto o ponto objeto como a imagem podem ser determinados pelo cruzamento dos próprios raios. Portanto, diz-se se tratar de imagens reais ou virtuais, pelo fato de serem formadas pelo cruzamento dos prolongamentos dos raios.
Quando os raios incidentes são paralelos, o ponto é impróprio, ou seja, não ocorre formação de imagem real e nem virtual. Sendo assim, pode-se concluir que objetos e imagens extensos são uma junção de pontos objeto e pontos imagem.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física