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Sabemos que quando variamos o fluxo magnético em um determinado circuito, surge uma corrente induzida, que pode ser utilizada em diversos aparelhos, como para acender uma lâmpada, esquentar água ou fazer um motor funcionar. Desta maneira, podemos dizer que a energia elétrica da corrente induzida pode ser transformada em outras formas de energia.
Mas, aparentemente, não vemos modificação alguma na configuração inicial do circuito, então de onde vem essa energia?
Respondendo a essa pergunta, não podemos nos esquecer de que só teremos uma corrente induzida quando houver uma variação de fluxo magnético, ou seja, provocada por um agente externo, por exemplo: o movimento de um ímã ou o movimento de fios e espiras.
A energia elétrica que temos é originada apenas pela movimentação. De acordo com a figura abaixo, para que a velocidade da espira seja mantida constante, temos que manter o torque externo, pois a corrente induzida também cria um torque oposto ao torque aplicado na espira. Dessa forma, não havendo uma força externa, a espira perde velocidade até parar.
Espira girando em um campo magnético. É necessário um torque para manter a velocidade constante.
A possibilidade de converter a energia mecânica de uma queda-d’água, ou a energia química da combustão do carvão, em corrente elétrica, é o mecanismo fundamental da produção de energia elétrica. Chamamos de geradores os equipamentos que fazem esta conversão. Na verdade, estes equipamentos deveriam ser denominados conversores de energia, uma vez que transformam energia mecânica em energia elétrica.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola