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A diarreia está entre as cinco principais causas de morte por desidratação, em todo o mundo, sendo a maioria causada por vírus.
A gastroenterite viral, também conhecida como gripe intestinal, pode ser provocada pelo rotavírus, Norwalk vírus, astrovírus, calicivírus, adenovírus, parvovírus, norovírus, dentre outros. Ela afeta o estômago e o intestino, provocando fadiga, arrepios, perda de apetite, náusea, vômitos, diarreia, febre e dores musculares. Geralmente os sintomas não perduram por mais de três dias, e crianças são as pessoas mais frequentemente afetadas. Para alguns vírus, o organismo desenvolve defesas que evitam a reincidência.
O contágio se dá pela ingestão dos vírus, seja por meio de alimentos ou água contaminados, contato íntimo com pessoas acometidas ou com objetos que entraram em contato com o patógeno. No organismo, provoca a inflamação de mucosas, provocando a manifestação de seus sintomas entre 10 e 70 horas após esse evento.
O diagnóstico se dá pela análise dos sintomas e exames laboratoriais. Como não há tratamento específico para a doença, algumas medidas são essenciais, como hidratação com bastante água e bebidas ricas em minerais, e ingestão de alimentos leves. O repouso também é necessário. Em situações nas quais o vômito e/ou diarreia são persistentes, pode ser necessária a hidratação intravenosa. O médico pode receitar medicamentos para reduzir as manifestações sintomáticas.
Quanto à prevenção, evitar o contato com fluidos corporais de pessoas acometidas ou desconhecidas, ou objetos que entraram em contato com eles; lavar frequentemente as mãos, higienizar frutas e verduras antes de consumi-las, cozer adequadamente os alimentos, somente ingerir água tratada ou previamente fervida e evitar aglomerações, são medidas muito eficazes. Além disso, é importante desinfetar, com produtos apropriados, superfícies que foram ou podem ter sido contaminadas com vômito e/ou fezes. Existe vacina apenas contra o rotavírus A.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia