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RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL
Consciente do espaço que ocupa na vida nacional, a Petrobras trabalha pela geração de riqueza no sentido mais abrangente e preocupada com as causas sociais e ambientais do País.
A atuação da empresa nesta área é realizada com os programas Petrobras Fome Zero e Petrobras Ambiental. Em processos de seleção pública, a empresa escolhe projetos que estejam adequados às linhas de atuação dos programas.
Os projetos sociais submetidos ao processo de seleção devem apresentar propostas que criem impactos positivos na qualidade de vida das comunidades envolvidas.
A Petrobras, como agente do desenvolvimento humano sustentável, apóia mais de mil e cem projetos desenvolvidos pela sociedade civil. Muitos têm caráter eminentemente social e outros se dividem entre os campos ambiental, cultural e esportivo.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas (CMAD), conhecida como Comissão Brundtland, recomendou a criação de uma declaração universal sobre a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável. Os problemas sociais e ambientais no planeta tinham atingido um ponto perigoso. A Terra emitia sinais claros de esgotamento dos modelos econômicos então praticados.
Hoje sabemos que a idéia de desenvolvimento sustentável se baseia no tripé básico: Atividade econômica - Bem-estar social - meio ambiente.
PESQUISA E TECNOLOGIA
O sucesso de Petrobras não veio sem muitos investimentos e esforços. Hoje a tecnologia exerce uma função de extrema importância em todas as atividades da empresa. Centros de pesquisa, centros de excelência, programas tecnológicos são conquistas alcançadas que garantem a qualidade de serviços e a expansão dos negócios.
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Embora já explorasse o petróleo em terra e houvesse fortes evidências da existência de grandes reservas no mar, há menos de 50 anos a Petrobras não dispunha de tecnologia capaz de detectá-lo e muito menos extraí-lo. Os pesquisadores aceitaram o desafio. Encararam o mar como parceiro e criaram imensos laboratórios de pesquisa na Bacia de Campos. Foram desenvolvidos sistemas de produção, equipamentos e tecnologias tão inovadores que levaram a empresa a receber vários prêmios de excelência na área.
Graças à persistência e à criatividade de seus técnicos, a Petrobras produz hoje 1,8 milhão de barris diários de óleo. Uma parte desta produção é exportada na forma de óleo cru. Mas já exportamos também gasolina, óleo combustível, bunker (combustível de navegação), lubrificantes e parafinas. Nosso desafio agora é reduzir custos e tornar mais competitiva a exploração em águas profundas e ultraprofundas.
Sobre o Petróleo
ORIGEM E PERSPECTIVAS
ORIGEM
O "óleo da pedra" (do latim petro: pedra + oleum: óleo) é um produto da ação da natureza, que vem sendo formado há milhões de anos através da decomposição do material orgânico depositado no fundo de antigos mares e lagos.
Estima-se que as jazidas petrolíferas mais novas têm menos de dois milhões de anos, enquanto as mais antigas estão em reservatórios com cerca de 500 milhões de anos.
Segundo os geólogos, com o passar do tempo, outras camadas foram se depositando sobre esses restos de animais e vegetais. A ação de bactérias, do calor e da pressão, causados por esse empilhamento de novas camadas rochosas, transformou aquela matéria orgânica em petróleo.
Ao contrário do que muita gente acredita, numa jazida, o petróleo, normalmente, não se encontra sob a forma de bolsões ou lençóis subterrâneos, mas nos poros ou fraturas das rochas, o que pode ser comparado à imagem de uma esponja encharcada de água.
A existência de uma bacia sedimentar é indispensável para o processo de formação do petróleo - o material orgânico depositado nas depressões da crosta terrestre se transformou em rochas sedimentares, no decorrer de milhões de anos.
O petróleo migra através de rochas porosas e permeáveis (arenitos) em direção a áreas com menor pressão, até encontrar uma camada impermeável que bloqueia o escapamento para a superfície (rochas selantes ou trapas).
Nesses depósitos naturais, o gás fica retido nas partes mais altas e o óleo nas partes mais baixas. As rochas-reservatórios podem estar localizados próximos a superfície ou em profundidades superiores a cinco mil metros.
Os geólogos, entretanto, acreditam que grande parte do petróleo gerado se perdeu na superfície, por falta dos obstáculos naturais. Essas exsudações, ou vazamentos, explicam a razão pela qual alguns povos antigos já conheciam e utilizavam o petróleo em sua forma natural, 4.000 anos antes de Cristo.
Nos países árabes, onde hoje se concentra a maior produção de petróleo do mundo, esse mineral foi usado na construção das pirâmides, na conservação das múmias e como combustível nos dardos incendiários nas grandes batalhas. Também os antigos habitantes da América do Sul, como os Incas, utilizavam o produto na pavimentação das estradas do seu grandioso império. Outros usos do petróleo foram: calafetar embarcações, impermeabilização, pintura e cerâmica.
Sua primeira aplicação em larga escala foi na iluminação das casas e das cidades, substituindo o óleo de baleia. Com o tempo, passou também a ser empregado nas indústrias, no lugar do carvão. Contudo, um acontecimento notável fez do petróleo o combustível que move o mundo: a invenção dos motores a gasolina, que passaram a movimentar os veículos, até então puxados por tração animal ou movidos a vapor.
E assim a vida, os hábitos e os costumes foram se transformando, conduzidos pelas inovações que o petróleo proporcionou com seus inúmeros derivados, até chegar aos dias atuais, quando se tornou um produto indispensável à vida moderna.
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
EXPLORAÇÃO
O ponto de partida na busca do petróleo é a exploração que realiza os estudos preliminares para a localização de uma jazida. Para identificar o petróleo nos poros das rochas e decidir a melhor forma de extraí-lo das grandes profundidades na terra e no mar, o homem utiliza os conhecimentos de duas ciências: a Geologia e a Geofísica.
A Geologia realiza estudos na superfície que permitem um exame detalhado das camadas de rochas onde possa haver acumulação de petróleo. A Geofísica, mediante o emprego de certos princípios da física, faz uma verdadeira radiografia do subsolo.
Um dos métodos mais utilizados por essa ciência é o da sísmica, que compreende verdadeiros terremotos artificiais, provocados, quase sempre, por meio de explosivos, produzindo ondas que se chocam contra a crosta terrestre e voltam a superfície, sendo captadas por instrumentos que registram determinadas informações sobre o subsolo.
Após o conhecimento adquirido por essas duas ciências, os pesquisadores montam um painel de conhecimentos sobre a espessura, profundidade e comportamento das camadas das rochas sedimentares que é o refúgio do petróleo e do gás. Esses conhecimentos levam à definição do melhor ponto para que possa haver a perfuração do solo, embora ainda não seja possível nesta fase afirmar com segurança se há petróleo no subsolo.
REFINO
O óleo cru extraído do poço não tem aplicação direta. A sua utilização ocorre por meio de seus derivados. Para que isso ocorra, o petróleo é fracionado em seus diversos componentes através do refino ou destilação fracionada.
Este processo aproveita os diferentes pontos de ebulição das substâncias que compõem o petróleo, separando-as e convertendo em produtos finais.
Os derivados mais conhecidos são: gás liquefeito (GLP) ou gás de cozinha, gasolinas, naftas, óleo diesel, querosenes de aviação e de iluminação, óleos combustíveis, asfaltos, lubrificantes, combustíveis marítimos, solventes, parafinas, coque de petróleo.
As parcelas de cada produto obtido no refino dependem de uma série de variáveis: da qualidade do petróleo que está sendo processado e da estrutura da refinaria - sua complexidade, unidades e mercado em que atua.
TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
O petróleo que é extraído dos poços, na terra ou no mar, é transportado através de oleodutos ou navios petroleiros até os terminais marítimos - um porto especial para carga e descarga.
Outra etapa do processo é levar esse petróleo dos terminais até as refinarias, onde será processado e dará origem a gasolina, diesel, gás, óleo combustível, lubrificantes, asfalto entre outros derivados.
A empresa subsidiária Petrobras Transporte S.A. (Transpetro) é a responsável pelo transporte e armazenagem do petróleo e seus derivados.
DISTRIBUIÇÃO
A atividade de distribuição engloba a aquisição, armazenamento, transporte, comercialização e o controle de qualidade dos combustíveis.
A empresa responsável por esta atividade é a subsidiária Petrobras Distribuidora, que mantém um rigoroso sistema de controle de qualidade: o Programa "De Olho no Combustível".
A empresa conta com uma rede de mais de sete mil postos e é a única a estar presente em todo o território nacional.
Sobre o Gás Natural
GÁS NATURAL
Assim como o petróleo, o gás natural é resultado da transformação de fósseis de antigos seres vivos que existiram em nosso planeta na pré-história, portanto, de acordo com o tipo de subsolo em que foi formado e da matéria orgânica que o originou, a composição do gás natural pode variar bastante.
É considerado o combustível fóssil de maior excelência por proporcionar uma queima limpa, isenta de agentes poluidores. Estas características favorecem uma maior durabilidade aos equipamentos que o utilizam e reduzem os impactos ambientais.
Quimicamente é definido como uma mistura de hidrocarbonetos parafínicos leves, podendo, também apresentar baixos teores de contaminantes, tais como: nitrogênio, dióxido de carbono, compostos de enxofre e água.
O produto pode ser encontrado dissolvido ou não no petróleo e por esse motivo o gás natural é dividido em duas categorias: associado e não-associado.
GÁS ASSOCIADO: é encontrado em reservatórios petrolíferos, dissolvido no óleo sob a forma de capa de gás.
Apesar do metano ser o seu principal hidrocarboneto, apresenta, também, teores significativos de hidrocarbonetos parafínicos mais pesados.
GÁS NÃO-ASSOCIADO: é encontrado em reservatórios gaseíferos, sem estar em contato com quantidades significativas de óleo.
Seu principal hidrocarboneto, também, é o metano, porém difere do gás associado por apresentar pequeno teor dos outros hidrocarbonetos parafínicos.
O Brasil consome gás natural nacional e importado da Bolívia. O suprimento deste gás no país é feito por diversas atividades que se interligam: exploração, produção, processamento, transporte, distribuição.
EXPLORAÇÃO
Feita de forma semelhante à exploração do petróleo. Durante muito tempo, o gás natural foi visto como produto inferior, uma espécie de primo pobre do petróleo.
Contudo, na década de 70, ele passou a ser usado como combustível alternativo, substituindo derivados, numa tendência estimulada pelas crises internacionais que aumentaram muito os preços do óleo cru nos mercados mundiais.
PRODUÇÃO
Após ser extraído dos reservatórios, o gás passa por um conjunto de processos. Inicialmente, a água, os hidrocarbonetos que estiverem em estado líquido e as partículas sólidas (produtos de corrosão, pó etc) são retirados do gás pelos vasos separadores.
No caso de haver contaminação por compostos de enxofre, o gás é enviado para Unidades de Dessulfurização, onde essas substâncias são retiradas.
Após esses tratamentos, uma parte do gás é utilizada para recuperação do petróleo nos reservatórios e o restante segue para as unidades de processamento.
PROCESSAMENTO
Nas unidades de processamento de Gás Natural, conhecida como UPGN, os componentes do gás natural são separados em produtos especificados e prontos para utilização.
Nesta etapa, o gás é desidratado (é retirado o vapor d'água) e fracionado. Nesse fracionamento são obtidos: metano e etano; propano e butano; pentano, hexano, heptano e hidrocarbonetos superiores.
Os produtos obtidos nesse processo são:
*Gás processado ou residual, formados pelo metano e etano;
*GLP (gás liquefeito do petróleo, o "gás de cozinha"), formado pelo propano e butano; e
*Gasolina natural, formada pelo pentano, hexano e heptano.
TRANSPORTE
O gás natural pode ser transportado nos estado gasoso, líquido ou comprimido.
No primeiro caso, o transporte normalmente é realizado por dutos, conhecidos como gasodutos. Já no estado líquido, como o gás natural liquefeito (GNL), o produto pode ser conduzido por navios, barcaças e caminhões criogênicos (com temperatura de 160ºC negativos).
Nesses caminhões, o volume do gás é reduzido aproximadamente 600 vezes, o que facilita seu armazenamento. Para ser utilizado, o gás transportado desse modo deve ser revaporizado em equipamentos especiais.
Em casos específicos, o produto pode ser transportado em cilindros de alta pressão, como o gás natural comprimido (GNC). Esse transporte é feito até o centro consumidor.
DISTRIBUIÇÃO
Última etapa do processo, isto é, quando o gás chega aos diferentes consumidores, atendendo especificações rigorosas.
Em alguns casos, o gás natural é odorizado para ser detectado facilmente em casos de vazamento.
A Constituição Federal e a lei 9.478 estipulam que a distribuição de gás canalizado com fins comerciais junto a usuários finais é de exploração exclusiva dos Estados, de forma direta ou por concessões.
APLICAÇÕES
Entre as diversas formas de uso do gás natural, uma que vem sendo bastante incentivada é como combustível automotivo. Frotas de ônibus urbanos, táxis e veículos particulares passam por conversão para receber o gás natural comprimido.
A escolha pelo gás natural permite a redução da emissão de gases poluentes pela metade. Outras vantagens são o custo mais barato do combustível e o aumento da vida útil do veículo.
O uso do gás em usinas termelétricas também está sendo estimulado pelo governo. Em comparação às hidrelétricas, as termelétricas oferecem muitas vantagens, desde o menor prazo de construção aos menores custos de implantação, além de poderem ser instaladas próximas aos centros de consumo, barateando a distribuição da energia produzida. As termelétricas a gás natural representam, portanto, economia sem poluição.
Entre as diversas aplicações em diferentes setores do país, o gás pode ser utilizado nos setores industrial, comercial, residencial e de transporte. Conheça alguns detalhes do produto nessas situações:
SETOR INDUSTRIAL
O gás é ideal para processos que exigem a queima em contato direto com o produto final, garantindo a qualidade de acabamento. Como, por exemplo, a indústria de cerâmica branca, a fabricação de cimento e de vidros.
*Atua como redutor na fabricação de aço, na indústria siderúrgica.
*Na indústria petroquímica, fornece matéria-prima principalmente para produção do álcool metanol.
*Na indústria do petróleo, é utilizado na recuperação do óleo que não conseguiu ser extraído nas operações da produção primária.
*Na indústria de fertilizantes fornece matéria-prima para produção de amônia e uréia.
*Usado como combustível para fornecimento de calor, geração de eletricidade e de força motriz.
SETOR RESIDENCIAL E COMERCIAL
O Gás Liquefeito de Petróleo, conhecido popularmente como gás de cozinha, é obtido a partir das frações mais leves do petróleo ou das mais pesadas do gás natural.
Quando proveniente do gás natural é constituído pelos hidrocarbonetos propano e butano. No caso de ser extraído nas refinarias a partir do petróleo, o GLP é composto também de propeno e buteno (hidrocarbonetos do tipo insaturados, oleofínicos).
O GLP se apresenta no estado gasoso - sob pressão atmosférica e temperatura ambiente - e no líquido, em processos de armazenamento e transporte.
Produto de fácil armazenamento e de uso seguro, o GLP se caracteriza também por possuir combustão completa, queima limpa, baixo teor de enxofre (não corrosivo) e alto poder calorífico. Sua composição química é razoavelmente uniforme,
APLICAÇÕES
*Combustível doméstico e industrial
*Cozimento de Alimentos
*Aquecimento de água em aquecedores e boilers.
*Corte de metais
*Aerossóis
SETOR DE TRANSPORTES
*Neste setor é amplamente conhecido como "Gás Natural Veicular".
*É usado como combustível em táxis, veículos de carga, frotas de ônibus urbanos e interurbanos, veículos particulares, etc.
*Possui excelentes qualidades energéticas. Por ser seco, não dilui o óleo lubrificante do motor do veículo.
*Sua queima não provoca depósitos de carbono nas partes internas do motor, aumentando a sua vida útil e o intervalo de troca de óleo.
*Ao queimar não provoca a formação de compostos de enxofre, diminuindo, portanto, a corrosão no escapamento de gás do veículo, evitando a troca freqüente deste equipamento.
VANTAGENS DO USO DO GÁS NATURAL
*Ajuda a melhorar e preservar a qualidade do ar e da água.
*Combustão limpa: queima completa sem deixar resíduos
*Baixíssima presença de contaminantes
*Em casos de vazamento é rapidamente disperso
*Maior durabilidade dos equipamentos
*Custos reduzidos
*Não requer estocagem
*Possibilidade de substituir qualquer fonte de energia convencional
*Produto acabado, pronto para utilização. Não necessita de estoques
*Melhora o rendimento dos equipamentos em relação ao óleo combustível
*Sistema de dutos barateia o custo do transporte
Mundialmente, as atenções estão cada vez mais voltadas para a defesa do meio ambiente, portanto, o gás natural representa uma das alternativas energética mais adequada e disponível do século XXI.