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Dentre todas as regiões brasileiras a norte é a menos desenvolvida industrialmente. Há várias décadas a região tem suas atividades econômicas vinculadas aos setores com pouca aplicação tecnológica e que atuam nos ramos agroindustriais que produzem alimentos, têxtil, couro, borracha, etc.
Apesar disso, no final do século passado essa região começou a desenvolver, na Amazônia oriental atividades como mineração e metalurgia foram as que mais cresceram. Já na Amazônia ocidental o desenvolvimento ocorreu na indústria, sobretudo de eletroeletrônica.
Na parte oriental as mudanças ocorreram em decorrência da extração mineral na Serra dos Carajás e de Oriximiná, além da proximidade com a usina hidrelétrica de Tucuruí e a instalação do complexo metalúrgico do alumínio nas proximidades de Belém.
Na parte ocidental o desenvolvimento industrial aconteceu principalmente a partir de 1967, com a criação da Zona Franca de Manaus, esse centro industrial atraiu empresas incentivadas por uma série de benefícios de ordem tributária, além de isenção de taxa de importação para componentes. Diante disso, as empresas que produzem televisores, DVDs, celulares, motos e diversos outros produtos foram os que mais se beneficiaram com a criação desse pólo industrial.
A criação da Zona Franca de Manaus foi uma iniciativa do governo federal com o objetivo de desenvolver economicamente e socialmente a região. No entanto, o resultado não foi o esperado, pois as indústrias não atribuíram nenhum beneficio à população local.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia