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O sene, Senna alexandrina, é uma leguminosa. De pequeno porte e de flores amarelas, suas vagens e, principalmente, suas pequenas folhas são utilizadas na fitoterapia como laxante, para eliminação de gases e alívio dos sintomas das hemorroidas - uma vez que aumenta o peristaltismo.
Esse nome científico engloba a Cassia angustifolia e Cassia acutifolia consideradas, antigamente, espécies distintas.
Possui senosídeos A e B, flavonoides, mucilagens, óleos essenciais, glicosídeos, resinas e açúcares redutores. Para tratamento, utiliza-se o chá. Como tem sabor amargo (apesar de seu odor fraco), a adição de gengibre ou canela pode driblar essa questão.
Sena, cássia, fedegoso-do-rio-de-janeiro, lava-pratos e mamangá são outros nomes populares que possui. É uma planta originária da Índia e Somália, bem adaptada a climas tropicais, utilizada desde a época das Cruzadas, na Europa.
ATENÇÃO:
- O uso do sene não é recomendado a gestantes, mulheres no período menstrual, lactantes, e crianças menores de dois anos, já que provoca contrações uterinas (podendo causar aborto e cólicas menstruais) e pode desencadear cólicas em crianças e lactentes.
- A ingestão não deve ser estendida por mais de dez dias, pois pode desregular a flora intestinal.
- É recomendada em casos onde a reeducação alimentar e a prática de exercícios não resolveram o problema da constipação intestinal.
- Duas colheres de sopa para um litro de água são suficientes. Em excesso, diarreia e vômito podem ocorrer.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia