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Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Gênero: Zea
Espécies: Zea diploperennis
Zea luxurians
Zea mays ssp. huehuetenangensis
Zea mays ssp. mays
Zea mays ssp. mexicana
Zea mays ssp. parviglumis
Zea nicaraguensis
Zea perennis
O milho é uma monocotiledônea de caule delgado, que pode chegar a dois metros de altura. Seu fruto é cilíndrico, com grãos de tamanho médio inseridos em fileiras no sabugo, formando espigas; e revestido por um pericarpo.
Acredita-se que esta angiosperma é originária das Américas e que, logo após o descobrimento deste território, foi levada para a Europa como planta ornamental, até ser conhecido seu valor alimentício. Atualmente, é o cereal mais produzido em todo o mundo.
Com alto teor de carboidratos, ferro, fósforo, potássio e vitaminas, como a B1 e E, o fruto do milho é bastante utilizado na alimentação humana, e principalmente na composição de rações de diversos animais, por este ser uma rica fonte energética que auxilia na regulação do sistema digestório e nervoso, no tônus muscular, combate a degeneração muscular, e é de fácil digestão. Além disso, seu óleo tem sido utilizado na culinária e na fabricação de biocombustíveis.
No Brasil, os meses compreendidos entre setembro e novembro, a partir do início das chuvas, são os mais indicados para a semeadura. Para a colheita, é necessário observar a ocorrência de uma pequena mancha preta na região localizada entre as sementes e o sabugo; em mais de 50% das plantas. Caso positivo, essas poderão ser retiradas.
O processo de plantio de milho é predominantemente mecanizado, embora exista uma quantidade considerável de agricultores familiares que praticam tais culturas. Solos argilosos, ou com teores de aproximadamente 30% de argila são os mais indicados, em razão da boa capacidade de retenção de água. Além disso, devem ser profundos, com topografia plana.
Deve-se ter atenção especial às pragas do milho, como o capim-arroz (Echinochloa crusgalli), capim-colchão (Digitaria horizontalis) e capim rabo-de-raposa (Setaria faberil).
Curiosidade: o professor Armando Sabba Srur, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), descobriu que o sabugo do milho pode ser utilizado na fabricação de alimentos, como biscoitos, auxiliando na regulação do intestino, por também ser rico em fibras.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola