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Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Carnivora
Família Canidae
Gênero Canis
Espécie Canis lupus
Subespécie Canis lupus familiaris
Os canídeos são animais de médio a pequeno porte, que se alimentam predominantemente de carne. Raposas, chacais, coiotes, mabecos, lobos e cachorros pertencem a esta família.
O cão, também chamado de cachorro, é na verdade uma subespécie do lobo: o cinzento. Ele foi domesticado há mais de 130 mil anos, auxiliando o homem em caças e na guarda de seus territórios; tornando-se, no decorrer desse tempo, também um grande companheiro.
Cachorros tendem a ser sociáveis – pelo menos com seus donos. Apresentam boa visão noturna, olfato bem apurado (possuem trinta vezes mais sensores olfativos que um ser humano), assim como a audição (são capazes de ouvir sons quatro vezes mais distantes que o homem, além de ultrassons); e também grande resistência e capacidade de aprendizado. Assim, para diversas funções, além das já citadas, costumam ser requeridos, tais como: guias de deficientes visuais e auditivos, pastores de rebanhos, farejadores, resgatistas, e animais transportadores de cargas mais leves (como trenós, com seus respectivos passageiros).
Embora exista uma grande variedade de cachorros, todos eles pertencem à mesma espécie, sendo as raças resultantes de diversos fatores, como condições sociais, geográficas e climáticas; além da seleção artificial, feita pela nossa espécie, visando à obtenção de animais aptos para finalidades particulares.
Algumas das raças mais conhecidas são: basset, boxer, bulldog, bull terrier, chihuahua, chow chow, cocker spaniel, collie, dachshund (o “cofap”), dálmata, dobermann, fila brasileiro, golden retriever, husky siberiano, labrador, lhasa apso, maltês, pastor alemão, pinscher, pibull, poodle, rottweiler, são bernardo, shih tzu e yorkshire.
Do cruzamento entre dois cães de raça, temos como resultado animais que costumam ser chamados de mestiços. Quanto aos popularmente conhecidos como vira-latas, eles são aqueles cuja aparência não permite com que os identifiquemos como indivíduos de uma raça específica. Por esse motivo, costumam ser chamados pelos médicos veterinários pela sigla SRD, ou pela expressão “sem raça definida”.
Considerando que os cães começaram a ser artificialmente selecionados para atenderem características específicas convenientes; e que vira-latas possuem genoma bem heterogêneo; estes indivíduos costumam apresentar uma gama de boas características, e tendem a ser mais resistentes ou mesmo imunes a doenças que acometem raças específicas – já que, junto com os genes desejados, outros traços, indesejáveis, também acabam sendo transmitidos para os descendentes.
Para finalizar: os melhores e mais antigos companheiros de nossa espécie merecem ser bem cuidados, independentemente da raça que possuem (ou não). Dar banho frequentemente, disponibilizar água limpa, dar alimentos que não fazem mal a eles, levar ao veterinário pelo menos uma vez ao ano ou quando algo estiver errado e nunca se descuidar das vacinações; são boas medidas. Além disso, considerando o grande número de cães abandonados nas ruas, fica a dica: prefira adotar a comprar um desses companheiros, e avalie a possibilidade de castrar seu animalzinho. Também evite que fique solto do lado de fora da casa, uma vez que, caso não seja castrado, poderá procriar; e também porque assim poderá adquirir, além de carrapatos e pulgas, doenças – sendo algumas muito graves.