A guerra na Síria teve início em 2011 como parte da Primavera Árabe, um movimento de protesto popular contra regimes autoritários no Oriente Médio. A guerra foi desencadeada por uma série de fatores, incluindo a repressão do governo sírio contra manifestantes pacíficos, a falta de liberdade política no país, a desigualdade social, a falta de acesso a serviços básicos como educação e saúde, e tensões étnicas e religiosas existentes na região.
Além disso, a intervenção de potências estrangeiras no conflito, como Rússia, Irã, Turquia, Estados Unidos, entre outros, contribuiu para a intensificação e prolongamento da guerra. Esses países têm interesses geopolíticos e estratégicos na região, o que dificulta a resolução do conflito.
A guerra na Síria também é uma guerra civil complexa, envolvendo diversos grupos armados com objetivos e ideologias diferentes, o que dificulta a busca por uma solução pacífica e duradoura. A falta de consenso entre as partes envolvidas, a violação dos direitos humanos e os crimes de guerra cometidos ao longo do conflito são outros fatores que contribuem para a continuidade da guerra até os dias atuais.