No Brasil, o movimento sufragista, que lutava pelo direito ao voto feminino, enfrentou diversas barreiras que impediram o país de se tornar o primeiro a conceder esse direito. Dentre os principais obstáculos estão a forte influência da cultura patriarcal, que subjugava as mulheres e as mantinha à margem da participação política, e a resistência de setores conservadores da sociedade, que viam na concessão do voto feminino uma ameaça aos valores tradicionais. Além disso, houve também a falta de consenso entre os próprios movimentos feministas, que muitas vezes tinham divergências em relação às estratégias e pautas de luta. Ainda assim, as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto em 1932, com a promulgação do Código Eleitoral, mas não foram as primeiras no mundo a obtê-lo.