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A soja pertence à família leguminosa, como o feijão, a lentilha e a ervilha e é um grão rico em proteínas, cultivado como alimento tanto para humanos quanto para animais. Um dos principais produtos agrícolas do Oriente, seu cultivo foi desenvolvido pelos chineses há mais de 5 mil anos. O maior produtor de soja no mundo são os Estados Unidos, seguidos do Brasil, Argentina, China, Índia e Paraguai.
Atualmente, 80% de toda a soja cultivada para o mercado comercial é transgênica. A soja chegou ao Ocidente no século XVIII. Ao Brasil, no fim do século XIX.
Além da proteína, a soja é rica em lipídeos, fibras, vitaminas, minerais e fito-hormônios conhecidos como isoflavonas ou isoflavanoides. Estudos revelam que essas substâncias agem como um elemento antioxidante reduzindo as taxas de colesterol ruim (LDL) no sangue e equilibram a quantidade do hormônio estrógeno no organismo feminino, amenizando assim os sintomas da menopausa (benefícios que estão sendo ainda estudados). A proteína da soja é muito semelhante às proteínas da carne, porém não contém gordura saturada e colesterol.
O óleo de soja é muito utilizado no preparo de alimentos. A soja é usada na fabricação de rações animais, sabão, farinha, leite, cosméticos, resinas, tintas, solventes e biodiesel.
A farinha de soja é utilizada na indústria alimentícia para enriquecer pão, biscoito e macarrão. O leite de soja pode ser encontrado na forma líquida ou em pó e geralmente é aromatizado. O tofu, queijo de soja, contém 135 calorias em 100 g e aproximadamente 12,5g de proteína. Outros derivados da soja são o molho e a pasta de soja, utilizados como temperos na culinária oriental.
Por Patrícia Lopes