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Intolerância alimentar ocorre quando o organismo não possui enzimas capazes de absorver os açúcares de determinados alimentos que são ingeridos. Difere-se da alergia alimentar, já que essa tem o alimento como invasor e reage contra ele acionando o sistema imunológico, o que não ocorre com a intolerância alimentar.
O alimento quando ingerido é submetido a vários processos, dentre eles o de absorção do açúcar. No entanto, quando há intolerância, o açúcar permanece retido no organismo e acumulado no estômago, provocando a saturação de tal substância, o que resulta em inúmeros desconfortos como cólicas, enxaqueca, urticária, eczema, tontura, náuseas, aftas, prisão de ventre, arritmia cardíaca, conjuntivite, obesidade, fadiga, inchaço pelo corpo, dores abdominais, psoríase, acne, diarreia e outras.
As principais substâncias que provocam intolerância nas pessoas são a lactose, o glúten, crustáceos, chocolate e alimentos com conservantes e corantes em geral. A maneira de prevenir a intolerância é deixar de ingerir o mesmo alimento de forma contínua. É necessário que haja um remanejamento dos hábitos alimentares para diminuir a incidência dos desconfortos provocados pela intolerância alimentar.
No Brasil, não existem exames que comprovem tal intolerância, que pode ser detectada a partir da análise dos sintomas. Deve-se prestar bastante atenção nesses sintomas, pois eles são semelhantes aos da alergia alimentar. Após períodos de análise, um especialista consegue detectar o alimento causador da intolerância.
Além de reduzir ao máximo possível a ingestão do alimento causador da intolerância alimentar, a pessoa ainda deve buscar uma alimentação saudável e leve para não tornar o processo de digestão mais difícil.
Por Gabriela Cabral