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Com a semana especial de campanha de combate à obesidade, desenvolvida pelo Ministério da Saúde em diversas escolas do país, com o tema: Prevenção da obesidade na infância e na adolescência, o assunto do momento é emagrecer de forma saudável. E uma preocupação comum é a quantidade de calorias que se deve ingerir diariamente para que não ocorra um aumento de “peso”. Mas, o que é mesmo caloria?
Uma forma de se medir a caloria do alimento é colocando uma amostra dele em um aparelho denominado calorímetro, que mede a quantidade de calor liberada na queima dessa amostra. Assim, o resultado obtido é dado em unidade de calorias ou cal.
Por exemplo, a queima completa de 1 litro de gasolina pode liberar cerca de 7 750 000 calorias. Assim, a caloria é uma grandeza usada com frequência em alimentos, mas também pode ser usada para outros processos em que há troca de calor.
No entanto, como pode ser visto nesse caso da gasolina, a caloria é uma unidade muito pequena, que fornece, geralmente, valores muito grandes. Por isso, a unidade que é mais indicada é a quilocaloria ou Kcal.
Nos rótulos dos alimentos e nas dietas médicas, normalmente costuma-se citar o termo “caloria” quando na verdade queria se dizer “quilocaloria”. Para citar um exemplo, costuma-se dizer que um copo de refrigerante tem 200 calorias, quando na verdade tem 200 000 calorias ou 200 kcal.
Para acabar com essa confusão os rótulos dos alimentos estão trazendo de forma correta os conteúdos energéticos dos alimentos em kcal ou kJ. Muitas vezes também se refere à quilocaloria como Caloria Nutricional – Cal (com letra maiúscula), mas essa unidade não faz parte do SI, é somente empregada por alguns profissionais da saúde e pode gerar muita confusão.
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química