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O I Ching, também conhecido como Livro das Mutações, foi originado há cerca de 3.000 anos, na China. Baseia-se na ideia de mutação contínua que é dirigida por forças cósmicas yin e yang (sombra e luz). Yin é o princípio passivo e feminino enquanto yang é o princípio ativo e masculino.
O livro é bastante utilizado no país como fonte de sabedoria, além de ser consultado como oráculo por filósofos, religiosos, eruditos e até mesmo psicanalistas, como é o caso de Carl Jung que o utilizava nas análises que realizava. Fu Hsi é considerado o criador mítico do livro que é formado por 64 hexagramas que auxiliam as pessoas a tomarem decisões e a resolverem dúvidas de forma inconsciente.
Para consultar o Livro das Mutações deve haver concentração e pensamentos positivos, o que pode ser induzido com o incenso e músicas suaves. Deve haver estudos sobre as relações das linhas, para que não haja interpretações incorretas. Em linhas, trigramas e hexagramas o I Ching combina formas matemáticas constituindo sua estrutura formal.
O I Ching é consultado com a utilização da moeda sendo que cada uma representa um número. A partir do lançamento das moedas, o indivíduo formula perguntas práticas sobre sua vida e através dos números lançados encontrará a forma como deve agir e como se comportar internamente.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola