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Os radicais livres são grupos orgânicos substituintes que possuem um elétron livre, ou seja, não compartilhado ou desemparelhado. Esses radicais são muito instáveis e extremamente reativos, ligando-se facilmente a outras espécies de carga positiva que estejam próximas.
A obtenção dos radicais livres se dá por meio de uma ruptura ou cisão homolítica, também denominada de homólise de ligações covalentes. Essa palavra, “homólise”, indica que há um rompimento igualitário dos dois elétrons da ligação, sendo que cada átomo fica com um dos elétrons que estavam compartilhando antes; pois, no grego, homo significa igual e lysis é quebra, isto é, uma quebra igual da ligação. Veja um exemplo abaixo:
O nosso organismo produz radicais livres na respiração e na queima das células. Eles são produzidos em nosso organismo porque em certos casos são benéficos. Por exemplo, eles são usados como meio de defesa, atacando corpos estranhos que conseguem entrar em nosso organismo.
Entretanto, esses radicais são espécies químicas altamente tóxicas, que agridem as células de nosso organismo podendo levá-las à morte. Essa agressão provoca, por exemplo, um aceleramento no envelhecimento, uma vez que os radicais se ligam a outras espécies do nosso corpo, danificando, assim, células sadias e produzindo compostos tóxicos e indesejáveis. Algumas espécies que podem ser desestabilizadas são as proteínas, o DNA e os açúcares.
Uma boa alimentação ajuda a diminuir e a controlar a liberação desses radicais. Essa alimentação deve ser rica principalmente em antioxidantes, que são capazes de reagir com os radicais livres e neutralizá-los.
Porém, o contrário também é verdadeiro, a má alimentação, associada a outros fatores de risco, aumenta a produção dos radicais livres e a degradação do nosso corpo. Veja abaixo os principais fatores que aumentam a produção de radicais livres e causam, consequentemente, o envelhecimento precoce:
Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola