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O tipo de matéria-prima, o processo e os diferentes aditivos, permitem fabricar os mais variados tipos de papel. Acompanhe o método básico de produção deste material tão difundido em todo o mundo.
Colheita da matéria-prima
A árvore é decapitada (cortada) e transportada para o local de fabricação. Lá passa por um processo de limpeza (lavagem, retirada das cascas) e só então é dividida em cavacos de tamanhos pré-estabelecidos.
Uma atitude ecologicamente correta é usar áreas reflorestadas, local onde são plantadas espécies mais apropriadas para o tipo de celulose ou papel a ser produzido, e que posteriormente são renovadas com o replantio de outras árvores.
Preparo da polpa
Os cavacos são cozidos em um digestor à temperatura de 160° C. Nessa etapa já se tem acesso a uma pasta marrom que pode ser usada para fabricar papéis não branqueados, ver Lignina na composição do papel.
Branqueamento
Os alvejantes (produtos químicos branqueadores) são adicionados à pasta marrom transformando-a em polpa branqueada.
Secagem e prensagem
A polpa de celulose é espalhada em uma tela de metal que roda entre diversos cilindros, a matéria é então seca e prensada até atingir a gramatura desejada para o papel a ser produzido.
Aditivos
O papel já pronto pode passar ainda por tratamento com aditivos para adquirir outras características, vejam quais:
- Adiciona-se cola ao papel que será usado para impressão;
- A adição de argila torna a superfície do papel mais lisa e macia, tornando-o ideal para escrita.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola