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Existem papéis para todas as finalidades, para higiene pessoal, para estudos e para transmitir informações, como o usado em jornais, por exemplo. Aliás, é este tipo que vamos esclarecer nesse contexto.
O papel de jornal é pouco resistente, com o passar do tempo vai se tornando amarelado, sem contar que facilmente se rasga, bastando colocar um mínimo de força para conseguir dividir uma folha do mesmo.
O papel usado em jornais é um pouco diferente, seu preparo é feito de modo mais “grosseiro” em relação ao papel tradicional. A polpa de celulose neste caso contém impurezas que não são retiradas antes de entrarem no processo. A matéria-prima sai mais barata, mas os materiais contaminantes aceleram a decomposição da celulose. O papel pronto se torna mais vulnerável à ação do tempo e, portanto, é menos durável.
É claro que toda esta economia é justificada, considerando a quantidade da demanda deste papel todos os dias, pois são centenas de milhares de jornais distribuídos diariamente em todo o mundo.
Mas não são somente papéis de jornais que possuem característica frágil: os documentos antigos presentes em museus se tornam mais amarelos devido ao papel de baixa qualidade que os compõe. Há algum tempo, os papéis eram produzidos a partir de retalhos de roupa velha, e não de madeira.
Por Líria Alves
Graduada em Química