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Acompanhe o processo de evolução da anestesia, a responsável pela revolução na medicina:
5000 a.C. ao século XI d.C: nesta época os métodos eram bem naturais, os egípcios usavam plantas que causavam o efeito sedativo, já os chineses utilizavam a acupuntura para anestesiar os pacientes (este método utiliza de agulhas anexadas ao corpo para obter um relaxamento).
Século XVI ao século XVIII: o álcool era empregado em pacientes que iriam se submeter a pequenas cirurgias, como as extrações dentárias. A ingestão do álcool não era muito eficiente, e o paciente acabava sentindo alguma dor.
1773: neste ano foi descoberta a existência do gás dióxido de nitrogênio, este gás possuía a propriedade de deixar o paciente inconsciente, era aplicado por inalação.
1846: foi o ano em que aconteceu a primeira cirurgia com anestesia geral, em razão da repercussão, foi realizada em público nos Estados Unidos. Uma substância capaz de tirar uma pessoa de seu estado normal, levando-a a desmaiar e permitir assim o trabalho dos médicos, qual seria ela? O éter, que ao ser inalado provoca um desvio dos sentidos, o paciente ficava desacordado.
1930-1970: chegou a vez das anestesias injetáveis, elas eram mais seguras e neste mesmo período surgiram as salas de recuperação pós-operatório, ou seja, houve um grande avanço no que diz respeito às cirurgias. A primeira anestesia por via sanguínea foi o ciclopropano.
1980-2008: nesta época a tecnologia permitiu inserir computadores nas salas de cirurgia, eles ficaram responsáveis pela monitoração do paciente. Este foi um importante passo na história da Anestesia, graças aos modernos aparelhos é possível registrar as funções vitais e administrar até mesmo os medicamentos aplicados.
Mas como as modernas anestesias fazem o paciente dormir profundamente?
Os anestésicos caem na corrente sanguínea e vão diretamente para o cérebro, lá estão presentes as substâncias que se ligam aos neurônios para manter o corpo acordado, e é justamente sobre esta ação que as anestesias influem. Os anestésicos bloqueiam a ação destas substâncias presentes no cérebro levando a um relaxamento do corpo e a total perda da consciência.
Por Líria Alves
Graduada em Química