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A Aspirina®, que ocupa a 3ª posição no ranking dos analgésicos mais consumidos no mundo, teve sua história iniciada em 400 a. C. O grego Hipócrates costumava preparar chás de folhas e casca da árvore salgueiro para aliviar febre e dores de cabeça. Mal sabia ele que tal planta possuía em sua composição o ácido salicílico, o composto que iria originar a Aspirina®.
No ano de 1853, o ácido foi sintetizado pela primeira vez através das mãos do químico francês Charles Gerhardt, ele acrescentou acetato na composição e obteve o ácido acetilsalicílico, mas sua fórmula não foi empregada na produção do medicamento.
Somente em 1897, o químico Félix Hoffman que trabalhava para a empresa alemã Friedrich Bayer & CO, elaborou o analgésico; que chegou ao Brasil em 1901 e em 1906 o medicamento foi registrado internacionalmente pela Bayer.
Em 1969 o sucesso da Aspirina® foi comprovado em uma missão espacial, a Apolo 11, o medicamento foi levado nas cápsulas espaciais dos astronautas.
Anos se passaram e em 2002 estudos indicaram a Aspirina® como fator importante no combate ao câncer, ataque cardíaco e artrite, e que ainda pode evitar o mal de Alzheimer. Já no ano de 2010 novos estudos mostraram mais propriedades do produto, ele pode reduzir risco de morte em vítimas de câncer de mama.
Em se tratando da ação analgésica e antitérmica, a aspirina só perde para o Paracetamol e o Ibuprofeno.
Ela é usada diariamente por cerca de 216 milhões de pessoas no mundo.
Por Líria Alves
Graduada em Química