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Comecemos por definir o que seria uma Fissão Nuclear: a reação que se inicia com o choque de um nêutron com um núcleo instável, esse processo proporciona a quebra do núcleo e por isso é chamado de fissão nuclear (divisão do núcleo).
Um grande exemplo de fissão é a que ocorre com o Urânio e que gera grande quantidade de energia, saiba agora como começaram os experimentos com este elemento radioativo:
Já no ano de 1934 cientistas realizavam estudos envolvendo a reatividade do elemento Urânio, eles bombardeavam o núcleo deste átomo com nêutrons. Os italianos Emílio Segré (1905-1989) e Enrico Fermi (1901-1954) descobriram quatro espécies radioativas derivadas da quebra do núcleo de Urânio, entre elas o Neptúnio 93.
Mais tarde, dois químicos nomearam as reações com Urânio: ficaram conhecidas como Fissão Nuclear. Fritz Strassman (1902-1980) e Otto Hahn (1879-1968) chegaram à conclusão que realmente se tratava da quebra do núcleo através da detecção de bário em meio às reações de fissão, ou seja, o núcleo de Urânio estava sendo dividido.
Em 1945, os Estados Unidos usaram desta descoberta para um fim trágico: a bomba atômica. Estudos da época revelaram as massas necessárias de Urânio e de plutônio para produzir a reação em cadeia responsável pela explosão de bombas contendo esses átomos.
Como mostraram os estudos realizados pelos cientistas do século XX, o único elemento capaz de sofrer uma fissão nuclear e gerar outros compostos é o Urânio 235. Com certeza estas contribuições foram valiosas para a humanidade, através delas foi possível um avanço significativo na Ciência Nuclear.
Por Líria Alves
Graduada em Química