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A Química, com seu vasto campo de atuação, possibilita descobertas importantes para a melhoria da qualidade de vida. Na indústria, por exemplo, essa ciência possibilita a criação de novos sólidos através da combinação de dois ou mais materiais já existentes, melhorando assim as propriedades de inúmeros objetos.
Os composites ou compósito foram elaborados a partir deste princípio, e já existem há milhares de anos, alguns surgiram acompanhando a evolução histórica. No século X a.C., os Assírios e os Babilônios produziam tijolos de argila com palha no seu interior. Essa técnica deu origem a um composite, que é mais duro e mais resistente à ação do tempo, ao contrário do tijolo comum que é mais quebradiço.
Podemos citar como composites modernos: tacos de golfe, raquetes de tênis, skates.
Esses objetos são feitos de composite formado por fibra de carbono e resina. A função da resina é manter as fibras unidas, além de dar resistência à resina, impedem a deformação e amortecem as vibrações. Esse material fica tão resistente que é usado em asas e fuselagem de aviões.
Um exemplo de um composite natural está em nosso próprio corpo: os ossos. Eles são constituídos por fibras elásticas de colágeno revestidas de uma estrutura sólida de fosfato de cálcio. Em idosos os composites se tornam quebradiços, devido à diminuição da quantidade de colágeno.
A cerâmica usada na fabricação de xícaras e pratos, quando enriquecida com fibras de grafite se torna bem menos quebradiça, resistente a altas temperaturas e mais leve. Esse composite é usado para revestir ônibus espaciais e foguetes, devido a essas propriedades.
Por Líria Alves
Graduada em Química