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O átomo de carbono é considerado especial pela sua capacidade em formar ligações com outros átomos e dar origem a longas cadeias carbônicas. Tudo se deve à tetravalência do carbono, ele pode se unir formando quatro ligações, sendo que os átomos participantes podem ser de carbono ou de outros elementos. Estes últimos, quando presentes na cadeia carbônica, são denominados heteroátomos.
Os heteroátomos mais comuns são: Nitrogênio (N), Oxigênio, Enxofre (S) e Fósforo (P).
Exemplo:
O átomo de Oxigênio presente na cadeia acima é um heteroátomo, pois está entre carbonos.
Mas atenção! Não confunda ramificações com carbono heteroátomo, veja:
O átomo de Oxigênio (em vermelho) não está localizado entre carbonos e sim acima deles, formando uma ramificação, sendo assim não pode ser considerado como heteroátomo.
Classificação dos átomos numa cadeia carbônica:
Em uma cadeia, cada carbono é classificado de acordo com o número de outros átomos de carbono ligados a ele.
Carbono primário: Ligado diretamente a apenas 1 outro carbono.
A seta indica os carbonos primários. Repare que, em razão de estarem localizados nas extremidades da cadeia carbônica, esses átomos se ligam a apenas 1 carbono.
Carbono secundário: Ligado diretamente a 2 outros carbonos.
Os carbonos indicados se localizam entre dois carbonos.
Carbono terciário: Ligado diretamente a 3 outros carbonos.
Repare que a presença da ramificação (CH3) ligada ao átomo indicado faz com que o mesmo receba a classificação de carbono terciário.
Carbono quaternário: Ligado diretamente a 4 outros carbonos.
Neste caso, os quatro átomos ligados ao carbono central (indicado pela seta) formam uma espécie de “quadrado”, o que evidencia ainda mais a presença do carbono quaternário.
Por Líria Alves
Graduada em Química