Nas Olimpíadas de Paris 2024, haverá duas novas modalidades esportivas participando dos eventos. São elas o breaking (Breakdance) e o caiaque cross. Outras modalidades inseridas nos jogos de Tóquio também se mantém na edição francesa, como o skate, a escalada e o basquete 3x3.
No breaking as competições são um confronto direto entre dois dançarinos, que terão seus movimentos julgados por uma comissão avaliadora. Já no caiaque cross, considerado extremo, 4 atletas fazem um trajeto que simula a descida de um rio (ou até mesmo de uma cachoeira) e precisam passar pelos "gates" sem os tocar.
Conheça mais um pouco sobre as novas modalidades olímpicas de Paris 2024!
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Breaking
O breaking nasceu em Nova York como um estilo de dança urbana associada à cultura Hip-Hop. Sua inclusão nas olimpíadas pretende atrair o público jovem para a audiência dos jogos.
Sua primeira participação em uma competição organizada pelo Comitê Olímpico Internacional foi nos Jogos Olímpicos de Verão da Juventude, em 2018, na cidade de Buenos Aires. Na edição parisiense, serão 16 b-boys e 16 b-girls, estes são os nomes dados aos praticantes deste esporte.
As competições serão realizadas nos dias 9 e 10 de agosto. Uma das características do breaking que foi destacada em matérias veiculadas pelo Comitê Olímpico Internacional foi a solidariedade entre os competidores, mesmo após a derrota ou eliminação.
Conheça mais sobre as regras e história do breaking
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Caiaque cross
O caiaque cross, diferente do breaking, não é um esporte por si só, ele é uma nova prova olímpica dentro da canoagem slalom. Pela primeira vez, uma prova da canoagem põe os atletas para competirem diretamente uns contra os outros e não apenas pela cronometragem do tempo.
São quatro atletas realizando o mesmo percurso, ao mesmo tempo. Os barcos desta competição também são mais pesados.
A canoagem Slalom estreou nas Olimpíadas nos jogos de Munique, em 1972. Desde então, o Brasil não ganhou medalhas olímpicas na canoagem slalom, apenas na canoagem de velocidade.
Mas, neste ano, essa é uma realidade que pode mudar, pois, os brasileiros vão com nomes fortes para a competição como Ana Sátila e Pepê Gonçalves.
Saiba mais sobre a participação do Brasil em Olimpíadas
Por Tiago Vechi
Jornalista