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As cidades gregas

Parthenon – Templo grego construído em homenagem à deusa Atena, filha de Zeus na mitologia grega
Parthenon – Templo grego construído em homenagem à deusa Atena, filha de Zeus na mitologia grega
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A Grécia é considerada o berço da civilização ocidental. Foi lá que surgiram as primeiras ciências como História, Filosofia e Matemática. Desde pequenas, as crianças já eram educadas pelos mais sábios gregos, aprendendo sobre a História das civilizações, Astronomia, Música e Teatro. Foi formada por invasores de diversas etnias e culturas, fato este que explica toda a miscelânea grega. Dentre esses povos, destacam-se os jônios, os dóricos e os eólios.

Durante a Antiguidade, a Grécia era dividida em cidades-Estados. Cada uma delas, por sua diversidade cultural, tinha autonomia e sua própria forma de governar. Enquanto Esparta preparava seus jovens para as guerras, mandando-os ainda criança para o exílio, instruindo-os com táticas militares e treinamento físico; Atenas incentivava o intelecto e obteve grande destaque no Teatro com o desenvolvimento dos gêneros tragédia e comédia (representações da vida real como forma de entretenimento e informação). Atenas destacou-se também na Arquitetura, com construções inovadoras como o Parthenon, templo em homenagem à deusa Atena; e na Filosofia, com os pensadores Sócrates, Platão e Aristóteles.

Das poucas particularidades em comum, os povos gregos eram politeístas. Acreditavam que sua principal divindade, Zeus, habitava o alto do monte Olimpo e de lá observava, controlava, castigava e, de vez em quando, descia à Terra para algumas peripécias. Entre elas, relacionar-se com humanos e conceber filhos semideuses, como Aquiles e Hércules.
Outro ponto em comum entre os gregos era a prática de esportes. Reuniam-se de quatro em quatro anos na cidade de Olímpia para disputar entre si competições de atletismo, corrida, lutas, entre outras. Tal competição ficou conhecida como Olimpíadas e perdura até os dias atuais. Eles respeitavam tanto essa competição que, mesmo em guerra, os povos acordavam uma trégua durante a realização dos jogos.

Além de Esparta e Atenas, Tebas, Creta e Troia também foram importantes cidades-Estados (ou pólis gregas), porém se destacaram mais nas relações comerciais. Os gregos também são chamados de Helenos pelo fato de, na Antiguidade, a Grécia ser conhecida como Hélade.
 

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Por Demercino Júnior
Graduado em História

Escritor do artigo
Escrito por: Demercino José Silva Júnior Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

JúNIOR, Demercino José Silva. "As cidades gregas "; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/as-cidades-gregas.htm. Acesso em 21 de novembro de 2024.

De estudante para estudante


Lista de exercícios


Exercício 1

(UEL-PR) Com a nova divisão da sociedade, qualquer cidadão poderia participar das decisões do poder. Apenas os escravos e os metecos (estrangeiros) não participavam das decisões políticas, pois não tinham direito de cidadania.

Ao texto pode-se associar:

  1. Drácon e a expansão colonial em direção ao Mediterrâneo.
  2. Sólon e a militarização da política espartana.
  3. Psístrato e a helenização da Península Balcânica.
  4. Péricles e a hegemonia cultural grega no Peloponeso.
  5. Clístenes e a democracia escravista ateniense.

Exercício 2

(PUC-SP) No sentido contemporâneo do termo, sobretudo com implicações de unidade política, a palavra nação não pode ser aplicada à Grécia Antiga. Tanto assim que:

  1. prevaleciam padrões culturais diferenciados nas várias regiões.
  2. as formas de governo foram únicas, mas guardavam total autonomia.
  3. não havia unidade de língua e religião entre as várias populações urbanas.
  4. as cidades eram independentes nos assuntos de seu próprio interesse.
  5. predominavam as tendências à proibição de atividades econômicas semelhantes.