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Com o fim da Guerra de Secessão, nos Estados Unidos da América, em 1865, a escravidão foi abolida. Contudo, os problemas gerados pelo sistema escravista à população negra norte-americana ainda não haviam sidos resolvidos.
A população negra, descendente de africanos, não foi integrada à sociedade norte-americana – ao contrário, os ex-escravos não obtiveram o acesso à terra, não tiveram boa educação e muito menos acesso ao trabalho qualificado.
Após a abolição da escravidão, somente os brancos protestantes tiveram o acesso à cidadania plena. Os negros, os imigrantes (católicos) e a população indígena foram excluídos do processo.
A situação social dos ex-escravos nos Estados Unidos, no século XIX, complica com o surgimento, no ano de 1865, de uma sociedade secreta racista denominada Ku Klux Klan, no estado do Tennessee, no sul dos Estados Unidos.
O mentor e criador dessa organização foi o general Nathan Bedford (1821-1877), que ficou conhecido como um dos principais líderes dos confederados. A Ku Klux Klan tinha como principal objetivo manter a população negra segregada da sociedade.
A principal ação da Ku Klux Klan era defender a supremacia dos brancos. Assim, os integrantes dessa sociedade secreta praticavam diferentes crimes e ações de violência contra a população negra. Os integrantes da Ku Klux Klan violentavam mulheres negras e matavam os negros sem nenhum pretexto, apenas movidos pelo racismo.
Após várias décadas, mais precisamente na década de 1960, depois de inúmeros conflitos, mortes e manifestações, a população negra norte-americana passou a ter os mesmos direitos civis e políticos dos brancos. O racismo ainda prevalece nos Estados Unidos da América, mas de forma menos acentuada que o praticado antes da década de 1960. A Ku Klux Klan ainda existe e hoje conta com cerca de 3 mil integrantes no sul dos Estados Unidos.
Leandro Carvalho
Mestre em História