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Há muita dificuldade no uso dos verbos “ver” e “vir”, pois há modos em que as conjugações ficam muito parecidas e, consequentemente, causam confusão.
Vejamos: o pretérito imperfeito do subjuntivo inicia-se com o uso da conjunção “se” (indicativa de hipótese) e é caracterizado pela terminação “sse”: se ele visse (ver), se ele viesse (vir).
O futuro do subjuntivo inicia-se com o uso das conjunções “quando” ou “se”, indicativas de possibilidade, e é caracterizado pelas terminações “ar”, “er”, “ir”: quando eu o vir (ver), quando eu vier (vir).
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A dúvida maior surge quando o verbo “vir” está no infinitivo (vir) e o verbo “ver” está no futuro do subjuntivo (vir). Como saber qual está sendo empregado? Só através do contexto é possível. Veja:
1. Se você o vir passando aqui hoje, dê-lhe o recado. (ver)
2. Diga-lhe para vir até mim, por favor. (vir)
Outra ocasião é do verbo “vir” na primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do verbo “ver” também na primeira pessoa do plural, mas do pretérito perfeito do indicativo. Observe:
1. Nós viemos de um lugar muito calmo. (vir)
2. Nós vimos você no shopping esta semana. (ver)
O importante é estar atento à conjugação dos verbos “ver” e “vir” que, no geral, são diferentes, com exceção dos casos apontados acima.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras