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Fazendo uma viagem pelas diferentes regiões brasileiras, descobriremos que diferentes linguajares norteiam a convivência dos falantes. Isso acontece em razão da classe social, faixa etária, aspectos da própria região, entre outros.
Tais fatores fazem com que essas variações adquiram classificações distintas, denominadas diatópicas, diastráticas e diafásicas, cada qual apresentando características que lhe são próprias. Assim, no sentido de estabelecer familiaridade com todos os aspectos que as norteiam, conheça-as, portanto:
Variações diatópicas
Classificam-se em virtude das diferenças entre as regiões no que tange ao modo de falar, sendo que tais diferenças podem se dar tanto em relação à semântica (relativa ao significado que as palavra apresentam), quanto à sintaxe.
No que se refere ao vocabulário, um bom exemplo é a palavra “mexerica”, que em algumas regiões é conhecida como “bergamota” e em outras como “tangerina”.
No que tange ao aspecto da sintaxe, notamos que é grande a recorrência de alguns termos sintáticos, como, por exemplo: “vou não”, em vez de “não vou”, “é não”, em vez de “não é”, entre outros casos.
Variações diastráticas
Consideram-se variações diastráticas aquelas variações que se referem aos grupos sociais, cujos fatores, relacionados à faixa etária, profissão, estrato social, entre outros, imperam de forma preponderante. Como exemplo podemos citar a linguagem dos grupos de rap, dos surfistas, a linguagem da classe médica, e até mesmo a linguagem dos mais velhos e das crianças.
Variações diafásicas
Tais variações estão relacionadas ao contexto comunicativo de forma geral, ou seja, a situação exigirá o uso de um modo de falar distinto. Como exemplo disso citamos um bate-papo informal e um discurso proferido em um evento solene, por exemplo. Outro exemplo é a redação de um texto escrito e uma conversa proferida no dia a dia.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras