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Na Língua Portuguesa, além dos processos de formação de palavras pelo acréscimo de prefixos e sufixos, existem outras formas de derivação.
Derivação parassintética
Ocorre quando se acrescenta ao mesmo tempo, um prefixo e um sufixo à palavra primitiva. É a simultaneidade da afixação que constitui a parassíntese.
Assim, na palavra infelizmente não ocorre parassíntese, pois o prefixo in- e o sufixo –mente são acrescentados ao radical em momentos diferentes. Já na palavra enraivecer ocorre parassíntese, pois o fato de não existirem os termos enraiva ou raivecer indica que a junção dos afixos ocorreu simultaneamente.
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Derivação regressiva
Ocorre a derivação regressiva quando se reduz a palavra primitiva. É esse processo que produz os substantivos deverbais, que são substantivos derivados a partir de verbos, pela eliminação da desinência verbal e acréscimo das vogais temáticas nominais –a, -o ou –e ao radical verbal.
É o que ocorre nas palavras: abalo (de abalar), troca (de trocar), busca (de buscar), choro (de chorar), combate (de combater).
Derivação imprópria
Ocorre quando a palavra primitiva muda de classe gramatical, não sofrendo alteração em sua estrutura.
Ex: Não admito um não vindo de você! (advérbio torna-se substantivo)
O movimentar de suas mãos denunciava-o. (verbo torna-se substantivo)