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Na sua vida escolar você aprendeu (ou talvez ainda continue aprendendo) sobre os distintos fatos linguísticos, dentre eles: substantivo, adjetivo, sujeito, predicado, adjunto adverbial, etc. Contudo, é bem provável que não tenha aprendido como tais assuntos se dividem dentre as partes da gramática, tampouco acerca do que realmente seja morfossintaxe. Em razão disso, dispomo-nos a levar a você os conhecimentos necessários sobre um assunto de tamanha importância – muitas vezes cobrado em provas de concursos e exames de vestibulares.
Desta feita, a morfossintaxe nada mais é do que a análise morfológica e sintática, realizada simultaneamente. Mas para que sua compreensão seja efetivada de forma plausível, faz-se necessário entender, antes de tudo, que a análise morfológica diz respeito às dez classes gramaticais; e a análise sintática faz referência às funções desempenhadas por uma dada palavra, estando ela inserida num contexto oracional.
Assim, colocando em prática tudo o que dissemos, analisemos o exemplo em questão, levando em consideração ambas as análises:
Os alunos foram vencedores.
Morfologicamente, temos:
Os – artigo definido (plural)
alunos – substantivo
foram – verbo ser (flexionado no pretérito perfeito do modo indicativo)
vencedores – neste contexto representa um adjetivo, mas pode também atuar como substantivo.
Sintaticamente, concluímos que:
Os alunos – sujeito simples
foram vencedores – predicado nominal, em função do verbo de ligação
vencedores – predicativo do sujeito
É preciso, pois, estabelecer a diferença entre classe e função para entender como se processa a morfossintaxe, pois uma palavra pode transitar entre uma posição e outra.
Vânia Duarte
Graduada em Letras