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A ortografia representa um dos entraves que permeiam o cotidiano dos muitos usuários do sistema linguístico. Fato este inegável, mas nada que um pouco de prática não resolva tal impasse.
Essa prática está relacionada à assiduidade pela leitura e, consequentemente, pela escrita, pois ambos os procedimentos enriquecem a capacidade lexical e aprimoram a competência da escrita.
Sendo assim, o artigo que ora se evidencia tem por finalidade auxiliar nesse intento, e por isso retrata acerca da ortografia relacionada às vogais “o” e “u”, assim expressas mediante as seguintes circunstâncias linguísticas:
* Grafam-se com “O” os seguintes vocábulos:
boteco, botequim, mochila, nódoa, cortiço, moela, mosquito, mágoa, moleque, tossir, goela, engolir, polenta, toalete, zoar, etc.
* Grafam-se com “U” aqueles representados por:
amuleto, bueiro, camundongo, cinquenta, cutia, curtume, jabuti, jabuticaba, entupir, embutir, mandíbula, supetão, tábua, tabuleiro, urtiga, urticária, entre outras.
Tais vogais se encontram relacionadas a questões semânticas, que também representam aspectos ortográficos. Vejamos, pois, alguns exemplos:
açodar – apressar / açudar – represar água em açude
assoar – limpar o nariz / assuar – vaiar
comprimento – extensão / cumprimento – saudação
costear – navegar pela costa / custear – pagar os custos
sortir – abastecer, variar / surtir – ter como consequência
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola